
A terapia cognitivo comportamental trabalha com a hipótese diátese - estresse, ou seja, crenças nucleares desadaptativas que podem ter poucos efeitos negativos sobre os pacientes, durante o período de "normalidade", quando são ativadas por eventos estressantes se tornam fortes controles de comportamento, principalmente, durante os episódios reboot de doença. (chamados surtos).
É necessário que o paciente seja acompanhado e possa avaliar seus próprios esquemas de comportamento disfuncionais que, geralmente, apresentam-se MISTOS em seu repertório comportamental. Os objetivos imediatos da auto-avaliação é promover o alívio de sintomas, aumento da resiliência frente as contingências aversivas e prevenir possíveis recaídas.
A Psicologia Cognitiva propõe-se em estudar, desde funções das micro - estruturas COGNITIVAS e a maneira como elas influenciam a expressão dos comportamentos e emoções. (Ver figura 1.2)

O modo como o indivíduo percebe, processa informações e se comporta no mundo afeta profundamente sua qualidade de vida, pensamento e seus padrões de comportamento. FIGURA 1.2
TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
VOCÊ É UMA PESSOA RESILIENTE?
A resiliência é um conceito psicológico emprestado da física, definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse etc.
Ela se trata de uma tomada de decisão quando alguém se depara com um contexto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Essas decisões propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade. Refere-se à uma habilidade de se manter sereno frente a uma situação de estresse. Pessoas “resilientes” são capazes de utilizar as pistas sobre outras pessoas para reorientar o seu comportamento, promovendo a autorregulação. Resiliência é a aprendizagem de não se levar impulsivamente pelas experiências emocionais. Trata-se da capacidade de identificar a real causa dos problemas e das adversidades contingentes. Essa possibilidade habilita a pessoa a se colocar em um lugar mais seguro ao invés de estar em situação de risco. A empatia é um fator que constitui a resiliência, significando a capacidade que o ser humano tem de compreender os estados psicológicos dos outros (colocar-se no lugar do outro). É a capacidade pessoal de se vincular a outras pessoas para viabilizar possíveis soluções da vida, sem receios e medo do fracasso.

FIGURA 1.3 - ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE INDIVÍDUOS RESILIENTES.