Psicologia Cognitiva

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A Psicologia Cognitiva é uma ciência moderna que visa compreender o desenvolvimento do ser humano, as cognições e os processos mentais que constituem o comportamento. Os psicólogos cognitivos, médicos e neurocientistas realizam pesquisas voltadas, principalmente às questões sobre a memória, atenção, percepção, aprendizagem, raciocínio, criatividade e resolução de problemas.

A figura acima ilustra um esquema simplificado das funções cerebrais.

APRENDENDO ALGUNS CONCEITOS

A FILOGÊNESE é o conceito que denomina a história da evolução de uma espécie ou a qualquer grupo hierarquicamente reconhecido. É o processo que descreve a história evolutiva de determinada espécie evidenciada pelas relações que foram mantidas com outras espécies. A evolução de uma espécie, ou a FILOGÊNESE é constituída por múltiplos processos de ontogênese.

A ONTOGÊNESE é o conjunto de transformações que perpassa o desenvolvimento do organismo, desde a vida embrionária até a morte. A ONTOGÊNESE ocorre ao longo de toda a vida de um organismo. Podemos ver ao lado exemplo da encefalização.

O ADMIRÁVEL OLIVER SACKS

Oliver Sacks, neurocientista e escritor surpreendeu ao contar o seu legado e como viverá os poucos meses que lhe restam:

“Não posso negar que estou com medo. Mas meu sentimento predominante é de gratidão. Eu amei e fui amado; doei muito e retribuí; li e viajei e refleti e escrevi. Eu tive uma boa relação com o mundo, a relação especial de escritores e leitores. Acima de tudo, eu fui uma criatura sensível, um animal pensante neste planeta maravilhoso, e isso já é um enorme privilégio e aventura.”

Neurologista e professor de medicina da Universidade de Nova York, ele publicou uma carta aberta no jornal americano The New York Times sobre seus últimos meses de vida. Diagnosticado com câncer em fase de metástase, Sacks, de 81 anos, conta que se sentia bem e com saúde, até descobrir a disseminação do tumor pelo seu corpo.

Apesar da doença terminal, Sacks se mostra grato pela vida e fez de sua carta um comovente texto de despedida.

“Agora, cabe a mim escolher como viver os anos que me restam. Tenho que viver da maneira mais rica, intensa e produtiva possível”, diz Sacks.

“Nos últimos dias, pude ver minha vida de outro ângulo, como uma paisagem, e com um forte senso de conexão entre as partes. Isso não significa que me entreguei. Pelo contrário, me sinto intensamente vivo, e eu quero e espero, no tempo que me resta, aprofundar minhas amizades, me despedir das pessoas que amo, escrever mais, viajar se eu tiver forças, e alcançar novos conhecimentos. Mas também haverá tempo para um pouco de diversão.

“Tenho um novo senso de perspectiva. Não há tempo para o que é trivial. Tenho que focar em mim, no meu trabalho e nos meus amigos”, diz o escritor que promete ficar distante do noticiário, da política e dos problemas ambientais em seus últimos meses de vida.

“Não posso fingir que não tenho medo. Mas meu sentimento predominante é a gratidão. Eu amei e fui amado; doei-me e muito me foi dado; eu li, viajei, pensei e escrevi. Eu me relacionei com o mundo, o relacionamento especial entre escritores e leitores. Acima de tudo, eu fui um ser humano ciente, um animal pensante, neste belo planeta, e só isso já foi um enorme privilégio e aventura”, finaliza o escritor.

ANIMAÇÃO: NEUROANATOMIA

Maio/2015

O processo de medicalização não deve reduzir a condição clínica do paciente ao seu nível biológico e individual, desconsiderando suas dimensões sociais, políticas e históricas.